ABAV BAHIA

Programação segue até sábado, 12

Autoridades, governantes e representantes de entidades ligadas ao setor do turismo religioso abriram ontem, quarta, 9 o Congresso Brasileiro de Turismo Religioso, numa solenidade que trouxe à tona ingredientes importantes para o segmento: a religiosidade e a potencialidade econômica. Ambos estão sendo discutidos em mesas-redondas e estudos de caso em toda a programação, cuja parte cientifica iniciou nesta quinta, 10 de maio e prossegue até sábado, 12, com fam tours que mostrarão os principais atrativos de Salvador para os participantes.

A cerimônia começou com proclamação do Hino Nacional, sendo seguida pela do Hino ao Senhor do Bonfim. A mesa solene, presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, foi composta pelo Secretário do Turismo do Estado da Bahia, José Alves Peixoto; secretário de Cultura e Turismo do Município de Salvador, Claudio Tinoco; pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da Universidade Católica do Salvador, Silvana Sá; o deputado estadual Alan Castro; o vereador Joceval Rodrigues; o diretor administrador financeiro do Sebrae, José Cabral; o prefeito de Bom Jesus da Lapa e presidente da União dos Municípios da Bahia, Eures Ribeiro; o coordenador da Pastoral de Turismo e geral do evento, Padre Manoel Filho, que deu as boas-vindas a todos os presentes.

“Este congresso é ponto de chegada de um empenho de esforços de mais de cinco anos, fruto de um saudável diálogo com governantes, empresários e pastorais, para desenvolver o turismo religioso em nosso Estado e arquidiocese. Mas, com certeza, será ponto de partida para uma nova compreensão do turismo religioso, para novos investimentos e sensibilização da sociedade para um turismo religioso como catalisador da pessoa humana e promotor da paz”, disse Padre Manoel ao destacar que se está vivendo um novo momento para o setor.  “Vamos seguir convictos de que estamos fazendo história e história positiva em tempos difíceis”.

Todos os membros da mesa fizeram colocações, que destacaram os atrativos da Bahia e de Salvador no olhar da fé e de posicionar o segmento como importante vetor para a economia. A abertura encerrou com uma apresentação da camerata “Quadro Solar”, da Orquestra Sinfônica da Bahia.

A programação prossegue nestas quinta e sexta, 10 e 11, com análises de casos e mesas redondas que trazem para debate a mecânica de pólos turísticos do país que têm a fé como motivação, a exemplo de Belém do Pará, com o Círio de Nazaré, e o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo, que atrai anualmente 12 milhões de visitantes e apresenta indicativo de crescimento anual de 10% em visitação. Uma Feira de Turismo Religioso reúne expositores do setor, na área externa do auditório.

Crédito: Murilo Bitencourt